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Secretário de Saúde esclarece questões sobre uso da ambulância em Goianá

por Assessoria de Comunicação - Texto: Patrícia Lanini — publicado 07/11/2017 10h37, última modificação 07/11/2017 10h37

Convocado para esclarecer os critérios utilizados acerca do uso da ambulância em Goianá, o secretário responsável pela área da saúde, Lúcio Alvim, fez uso da palavra-livre para elucidar esse e outros aspectos de sua gestão. A convocação do secretário se fez após o presidente da Casa expor que uma munícipe teria relatado recusa de atendimento por parte da ambulância.

Segundo Lúcio, o atendimento deve seguir fluxos pré-determinados; para que a ambulância seja autorizada a transportar um paciente, é preciso que este tenha passado por um primeiro atendimento no Posto de Saúde e saia de lá com encaminhamento emitido pelo médico. Sem a devida regulação do profissional, a ambulância não está autorizada a realizar o transporte. O secretário explicou, ainda, que se o caso ocorrer aos domingos ou em horário em que não há médico no posto de saúde, o médico do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) está autorizado a regular a saída do veículo municipal, mediante avaliação do estado de saúde do paciente.

Vale lembrar que esse cenário é válido para quando não há disponibilidade imediata do Samu, que pode estar prestando atendimento a outros municípios. O secretário afirmou que o procedimento é baseado em lei específica e objetiva a segurança da pessoa que será transportada: “nós não vamos negar atendimento, mas é preciso seguir o fluxo para salvar a vida do paciente e não para colocá-lo em risco”, completou.

Paulo Pelinha levantou a hipótese de o Samu não estar disponível e o caso do paciente ser grave. Lúcio informou que, como a ambulância branca do município não possui estrutura adequada para casos mais graves, possivelmente, o transporte não será autorizado.

O vereador Serginho dos Dias citou caso ocorrido com uma conhecida, que sofreu omissão. O vereador relatou que a paciente estava convulsionando e os familiares acionaram o Samu. Mediante a demora da chegada da ambulância, os familiares ligaram novamente e o/a atendente informou que não havia nenhuma ligação para o caso. Questionado sobre o risco desse tipo de situação, Lúcio explicou que ao lidar com pessoas, infelizmente estamos sujeitos a erros.

Presente na plateia, a goianaense Maria Inês, popularmente conhecida como Tinha, relatou que no dia 10 de setembro, um domingo, sua filha teve crise renal e não foi assistida pela ambulância. Lúcio pediu que a munícipe reúna dados sobre a ocorrência para apuração dos fatos.

ESPAÇO PARA EXPLANAÇÃO

Ao final dos questionamentos, Lúcio pediu a palavra para comentar sobre o que o município tem realizado no âmbito da saúde. De acordo com o secretário, a OMS (Organização Mundial de Saúde) preconiza que os municípios disponham de um médico para cada mil habitantes, entretanto, Goianá disponibiliza a média de um médico para cada 350 pessoas. Lúcio também salientou que a gestão da saúde tem sido feita praticamente pelo executivo municipal, uma vez que os repasses do Governo Federal e do Governo de Minas Gerais estão sempre em atraso. O chefe da pasta completou dizendo que até o dia 30 de outubro, o Posto de Saúde já havia realizado cerca de 12 mil consultas.

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